Um clássico italiano que emociona qualquer um. A Vida é Bela é uma comédia dramática que conta a história de Guido, um judeu em meio a Itália fascista, que tem sua família levada para um campo de concentração na Alemanha. Com o objetivo de distrair seu filho em meio à situação em que estão vivendo, o personagem finge estarem em um jogo – e pequeno Giosuè torce e faz tudo que o pai sugere para ganhá-lo.

Apesar do enredo triste, o filme é emocionante e a inteligência emocional, a criatividade e adaptabilidade de Guido são inspiradoras. Em um cenário mais favorável, tais características o fariam um ótimo empreendedor.

Na tentativa de continuar desempregado e receber auxílio do governo, o senegalês Driss vai à uma entrevista de emprego para a posição de cuidador de Philippe, um senhor milionário tetraplégico, esperando – e tentando – ser desclassificado. A estratégia, porém, vai por água abaixo, e o personagem acaba sendo contratado. O resultado é uma série de medidas ousadas, criativas e divertidas que fazem com que Philippe volte a ver prazer na vida, mesmo com sua deficiência.

Driss se destaca por sua percepção dos detalhes, análise de pontos fracos e fortes e seu planejamento estratégico. Embora pareça (e ele mesmo acredite ser) acomodado no início, o personagem tem ótimas características para empreender.

Além de uma trilha sonora deliciosa e uma trama super divertida, é possível se inspirar na curiosidade, perspicácia e atenção aos detalhes apresentada por Sophie, filha da protagonista Donna. Prestes a se casar, a personagem busca descobrir quem é seu pai e, é claro, convidá-lo para o casamento. Com isso, Entre três possíveis candidatos – antigos namorados de sua mãe – Sophie cria táticas curiosas para reconhecer seu verdadeiro pai, além de lidar com os conflitos em relação aos sentimentos e motivos de sua mãe sobre a situação.

Planejamento, resiliência e superação são algumas das qualidades percebidas em Cheryl, interpretada por Reese Whiterspoon no filme Livre (ou Wild, em inglês). Como forma de superar algumas adversidades (a morte de sua mãe, um divórcio e o vício em heroína), a personagem resgata um plano antigo e decide se aventurar em uma trilha cheia de obstáculos pela costa do Oceano Pacífico.

Interpretado por Julia Roberts, Erin Brockovich é um filme bibliográfico que conta a história de uma mãe solteira que começa a trabalhar em um escritório de direito, onde descobre casos arquivados com temáticas que envolvem danos graves ao o meio ambiente. A partir daí, a personagem se destaca por sua ética e responsabilidade social ao lidar com os casos, além de assumir uma posição de liderança conseguindo administrar o trabalho em equipe e os tantos conflitos que surgem no percurso. Tudo isso, claro, motivada por seus ideais.

Não é filme, mas vale estar na lista graças à protagonista Anne, uma órfã adotada por um casal de irmãos no interior do Canadá, que surpreende tudo e todos com sua cabeça aberta e sua visão completamente à frente do seu tempo (a série é ambientada em meados de 1880). Em um cenário totalmente antiquado e tradicional, Anne, ainda que jovem, luta por seus ideais, planeja e executa estratégias para melhorar a vida da comunidade ao seu redor, e busca sempre debater e ressignificar pensamentos e atitudes conservadoras em relação às temáticas sociais.

Outro clássico do mundo das séries é a tão adorada La Casa de Papel. É claro que aqui a gente não quer se inspirar em uma quadrilha que rouba a casa da moeda (por favor!), mas vale observar os detalhes do planejamento criado pelo Professor, e executado pela sua equipe. O personagem distribui tarefas explorando os pontos fortes de cada pessoa do time, prevê as possíveis crises e cria estratégias para geri-las, sempre pensando em todos os detalhes, com uma visão ampla e dinâmica da situação. Se, em vez de um crime, essa energia fosse focada na criação de um negócio, as chances de sucesso seriam grandes!